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19/Jan/2024

PR: risco de quebra na safra está sendo subestimado

O risco de quebra na safra de grãos ainda não se refletiu nas últimas projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para o Brasil e nem nas previsões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A agência norte-americana está "um pouco atrasada" em relação à realidade do Paraná. Nesse sentido, o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral/Seab) deve divulgar no dia 25 de janeiro uma nova previsão de safra com expressiva baixa, especialmente para a soja. Há alto risco para a safra de grãos, que ainda não está se refletindo na posição do mercado. o Deral está tendo muita cautela para fazer a avaliação desse dado, justamente por essa questão de mercado.

As fortes chuvas entre outubro e novembro prejudicaram não apenas a oleaginosa, mas também outras culturas, como milho, tabaco e feijão. A safra teve um bom início, mas começou a apresentar problemas principalmente no fim do ano. O desafio agora é acelerar o processo de aferir o estrago para que o mundo conheça a situação do Brasil. O fator climático é fundamental para que as lavouras sejam bem-sucedidas. As chuvas quadruplicaram em volume no período destacado pela secretaria, estimou. Mas, se as precipitações em excesso interferiram no plantio da soja e na colheita de trigo, o menor volume na segunda metade de dezembro, com retomada esparsa em meados de janeiro, atrapalhou o desenvolvimento da oleaginosa.

Janeiro é o mês que mais chove no Estado, deveria estar em 100% de disponibilidade hídrica do solo. Para fevereiro, o cenário é positivo para chuvas, ainda que irregulares. Nesse sentido, o início do plantio do milho 2ª safra deve ser muito bom, em relação ao clima, apesar de a menor umidade do solo pode afetar a cultura. Os meses de abril e maio, porém, devem lidar com a chegada do La Niña. O fenômeno climático, ao contrário do El Niño, resfria as águas do Pacífico e diminui as chuvas no Centro-Sul. A previsão é de que ele chegue com força. A partir de maio as condições mudam bastante e o problema passa a ser as massas de ar frias mais intensas. Destaque para o risco de geadas em áreas mais altas do Paraná. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.