17/Jan/2024

Representantes do agronegócio de Mato Grosso pediram ao Ministério da Agricultura ações emergenciais para minimizar os impactos da quebra da safra de grãos 2023/2024, provocada pela estiagem e altas temperaturas. Na safra atual, o Estado deve colher volume 14% menor de soja e 17% inferior de milho, em virtude do impacto do El Niño, conforme projeções do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). De imediato, o governo buscará por linhas de crédito com o BNDES a 7% (mais taxa cambial) e pagamento em três anos para custeio.

O pedido foi feito ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, em reunião na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) com representantes da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Fórum Agro, Organização das Cooperativas de Mato Grosso e Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa). A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso não participou do encontro.

A Famato informou que foram debatidas as demandas do setor agropecuário e a preocupante quebra na safra de soja. Ao receber o secretário Neri Geller, a Famato está fortalecendo a representatividade do setor e garantindo que as demandas e desafios enfrentados pelos produtores sejam devidamente compreendidos e endereçados pelo governo federal. A expectativa é de que, ao consolidar esse diálogo, será possível avançar na busca por soluções que beneficiem não apenas os agricultores e pecuaristas, mas toda a cadeia produtiva do Estado. Agora, as entidades vão formular um documento com as demandas setoriais e encaminhar posteriormente ao Ministério da Agricultura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.