12/Jan/2024

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quinta-feira (11/01). O vencimento março da oleaginosa terminou sem variação, em US$ 12,36 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pelo avanço do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que subiu cerca de 1%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

Esse fator foi contrabalançado por dados de vendas externas dos Estados Unidos que vieram abaixo do esperado. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 280,4 mil toneladas de soja da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 4 de janeiro. O volume representa aumento de 39% ante a semana anterior, mas queda de 74% em relação à média das quatro semanas anteriores.

A China comprou 81,9 mil toneladas desse volume. As boas perspectivas para a safra da Argentina também pesaram sobre os contratos. A Bolsa de Comércio de Rosário elevou em 2 milhões de toneladas sua projeção para a safra 2023/2024 no país, para 52 milhões de toneladas. O aumento foi atribuído às chuvas em boa parte das regiões produtoras. Traders também ajustaram posições antes dos relatórios de oferta e demanda e trimestral de estoques que o USDA publica nesta sexta-feira (12/01).