10/Jan/2024

• A tendência é baixista para os preços no mercado interno, com avanço da colheita, melhora das condições climáticas sobre a safra 2023/2024 e recuo das cotações futuras na Bolsa de Chicago.

• Na Bolsa de Chicago, as cotações futuras para 2024 recuaram para US$ 12,00 a US$ 12,60/bushel.

• Como exemplo dos recuos em Chicago, o contrato Março/2024 caiu 11,3% nos últimos 45 dias, de US$ 14,02 por bushel, para US$ 12,60 por bushel.

• Se a safra brasileira cair para até 150 milhões de toneladas, a América do Sul ainda colherá 208 milhões de toneladas em 2023/2024, bem acima das 180 milhões de toneladas de 2022/2023.

• A pressão sobre o basis nos portos brasileiros perdeu força com o clima adverso sobre a safra, mas, ainda assim, os prêmios estão negativos para embarques entre fevereiro e julho de 2024.

• Outra pressão adicional sobre os preços internos decorre do baixo volume de vendas antecipadas na safra 2023/2024, repetindo-se o cenário de excesso de oferta na colheita, visto na safra 2022/2023.

• Uma mudança de rumo nos preços somente ocorreria em caso de quebra mais expressiva na safra brasileira, para patamares abaixo das 150 milhões de toneladas.

• O que está no radar: precificação das quebras da safra brasileira, colheitas na Argentina e Paraguai, prêmios nos portos brasileiros, dólar no Brasil e intenção de plantio nos EUA em 2024/2025.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.