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09/Jan/2024

Expectativa com dados de safras do USDA e Conab

Os mercados futuros de grãos na Bolsa de Chicago aguardam nesta semana o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira (12/01) e o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quarta-feira (10/01). O relatório de janeiro do USDA é bastante esperado porque traz as estimativas finais para as safras norte-americanas de soja e milho que foram colhidas no ano passado. A Conab pode reduzir sua projeção para a safra brasileira de soja, após consultorias privadas terem feito o mesmo nas últimas semanas. O mercado vai acompanhar o relatório do USDA de perto porque ele vai definir o tom para o movimento dos preços durante o inverno do Hemisfério Norte.

O documento vai dar uma ideia mais clara sobre se o balanço de oferta e demanda dos grãos está mais apertado ou mais confortável do que se imaginava anteriormente. Quanto à América do Sul, parece ser consenso entre analistas que a região terá uma produção volumosa de soja em 2023/2024, apesar dos problemas com a safra brasileira. Após o relatório do USDA, o foco de traders deve se voltar para a demanda por grãos dos Estados Unidos, que tem sido fraca. Será difícil reduzir os grandes estoques dos Estados Unidos sem um aumento da demanda externa. O foco do mercado está mudando para o lado da demanda, o que não é tão promissor, principalmente nas exportações.

Além disso, fundos de investimento estão aumentando suas apostas na queda dos preços de soja, milho e trigo na Bolsa de Chicago. Levantamento publicado na sexta-feira (05/01) pela Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que fundos passaram a apostar na queda dos preços de soja na semana encerrada em 2 de janeiro. A posição líquida no período passou de comprada em 11.497 lotes para vendida em 8.870 lotes. Quanto ao milho, a posição líquida vendida desses agentes aumentou 16,8%, de 172.015 para 200.949 lotes. Na semana até 2 de janeiro, fundos elevaram em 5,53% o saldo vendido em trigo, de 60.716 para 64.076 lotes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.