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08/Jan/2024

Futuros da soja fecham a semana com mais baixas

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa na sexta-feira (05/01), após dados de vendas externas dos Estados Unidos que vieram abaixo do piso das estimativas do mercado. Chuvas no Centro-Oeste do Brasil aliviam o déficit hídrico na região, e na Argentina as condições são amplamente favoráveis, o que também pesou sobre os contratos. As perdas, no entanto, foram limitadas pelo enfraquecimento do dólar ante o Real e pelo avanço do petróleo. O vencimento março/2024 perdeu 11,25 cents (0,89%), para US$ 12,56 por bushel.

Na semana, acumulou desvalorização de 3,2%. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou na sexta-feira que exportadores do país venderam 201,6 mil toneladas de soja da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 28 de dezembro. O volume, o mais baixo registrado no ano comercial, representa queda de 80% ante a semana anterior e de 85% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para 2024/25, foram vendidas 600 toneladas. A China comprou 71,6 mil toneladas. O saldo das vendas das duas safras, de 202,2 mil toneladas, veio abaixo do piso das estimativas de analistas, de 300 mil toneladas.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires disse que o plantio de soja na Argentina alcançou na última semana 85,8% da área projetada, de 17,3 milhões de hectares. Na semana, o avanço foi de 7,2 pontos porcentuais. Segundo a bolsa, 98% da safra apresentava condição entre normal e excelente. No Brasil, a expectativa é de que o tempo mais úmido limite as perdas de rendimento nas lavouras, principalmente em Mato Grosso. De qualquer forma, as perdas no Brasil serão compensadas por uma recuperação da produção na Argentina.