22/Dec/2023

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em queda nesta quinta-feira (21/12), pressionados pelo recuo do petróleo no mercado internacional e pela previsão de chuvas no Brasil e na Argentina. O vencimento março/2024 caiu 14,00 cents (1,06%) e fechou a US$ 13,01 por bushel. As chuvas esperadas para áreas de cultivo brasileiras pressionaram as cotações da soja. As chuvas bem-vindas impactam as áreas mais secas do Norte do Brasil durante o fim de semana. Isso será seguido pelo retorno do calor anormal e da precipitação abaixo do normal no período de 6 a 10 dias.

A pressão esperada sobre a colheita brasileira devido a condições climáticas adversas tem sido o principal fator a impulsionar o comércio recentemente. As melhores perspectivas na Argentina também concentram as atenções. Se o país atingir produção de 50 milhões de toneladas, poderá compensar as perdas brasileiras. Além disso, o petróleo desvalorizado é um fator baixista, com menos incentivo à mistura do biodiesel ao diesel. Outro fator a influenciar os futuros da oleaginosa são as vendas semanais dos Estados Unidos.

Os exportadores do país relataram vendas de 1,99 milhão de toneladas de soja em grãos da safra 2023/2024, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 14 de dezembro. O volume é 84% maior que o da semana anterior e 51% superior em relação à média das quatro semanas anteriores. Para o ano comercial 2024/2025 foi reportado saldo de vendas de 144 mil toneladas. O saldo total de vendas, de 2,134 milhões de toneladas, ficou dentro das estimativas do mercado. Para a China, foram vendidas 700,4 mil toneladas da safra 2023/2024 no período.