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14/Dec/2023

Argentina: retorno das retenciones desagrada agro

O agronegócio argentino ficou surpreso com as medidas anunciadas na terça-feira (13/12) pelo novo governo. Entidades sindicais se manifestaram nesta quarta-feira (13/12) afirmando que não esperavam aumento das taxas de exportação (retenciones), depois que elas foram eliminadas pelo governo anterior, em setembro. Entre outras medidas, que o dólar oficial passará a valer 800 pesos, para que os setores produtivos tenham realmente os incentivos adequados para aumentar a produção.

Isto será acompanhado de um aumento provisório do imposto sobre as importações e de retenções nas exportações não agrícolas. Desta forma, segundo o governo, os exportadores serão beneficiados com um preço maior e carga tributária fica equalizada para todos os setores, deixando de discriminar o setor agrícola. Uma vez superada a emergência, o governo vai avançar na eliminação de todos os impostos de exportação. Na prática, o governo aumentou as retenções de milho e trigo de 12% para 15%, e da carne de 9% para 15% (que valiam antes de setembro). A soja continuará pagando 33%.

A Federação Agrária Argentina (FAA) reclamou ao jornal argentino La Nación: “Ninguém me ligou. Será muito complicado.” A Sociedade Rural Argentina (SRA) também indicou que não teve comunicação sobre qualquer aumento. O ex-secretário de Agricultura, Juan José Bahillo, afirmou que o governo de Javier Milei “enganou” os produtores das economias regionais com um aumento dos impostos. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.