11/Dec/2023

A Argentina deve recuperar a produção de soja na safra 2023/2024 e retomar a liderança global nas exportações de derivados, como o farelo. A AZ Group considera um cenário de plantio de 16,5 milhões de hectares e uma colheita de 50 milhões de toneladas. A Argentina industrializa a maior parte de sua produção de soja. Mas o consumo interno do derivado é relativamente baixo, levando em conta os grandes volumes. Com isso, a tendência é haver maior excedente exportável, com uma consequente recuperação de no mercado. Antes da seca, a Argentina ocupava praticamente 50% das exportações mundiais de farelo e óleo de soja. Pode chegar a 35%, 40% agora, mas, seguramente, será o maior exportador. O mercado global de soja deve ter alguma volatilidade nos preços.

O quadro de oferta e demanda no Estados Unidos está apertado, mas a América do Sul deve produzir mais que no ano passado. Pode ser que o Brasil reduza um pouco suas exportações de soja por causa dos problemas climáticos que vem tendo, mas deve exportar 100 milhões de toneladas. No farelo de soja, a expectativa de maior oferta da Argentina pode trazer alguma pressão nos preços. A tendência para o óleo é de cotações mais firmes no mercado internacional. Os preços dos óleos funcionam muito em paralelo e deve haver uma queda de produção de óleo de palma no mundo, o que pode sustentar os preços dos óleos. 133 milhões de toneladas. Fonte: Globo Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.