01/Dec/2023

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em queda nesta quarta-feira (30/11), seguindo a volatilidade do mercado. Os contratos da oleaginosa operaram perto da estabilidade, oscilando entre alta e baixa. Do lado baixista, o grão foi pressionado pelo dólar em valorização frente ao Real, o que estimula as exportações brasileiras. Além disso, a perspectiva de clima favorável na América do Sul tende a pesar. O vencimento janeiro da oleaginosa caiu 4,25 cents (0,32%) e fechou em US$ 13,42 por bushel. As condições e perspectivas meteorológicas na América do Sul continuam melhorando, sendo uma fonte adicional de pressão para todos os contratos.

Em relação às chuvas esperadas para o Brasil central, áreas de Mato Grosso já passam por estágios evolutivos cruciais para determinar o rendimento futuro. Do lado altista, as vendas robustas da soja norte-americana impulsionaram as cotações. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores dos Estados Unidos venderam 1,9 milhão de toneladas de soja da safra 2023/2024 na semana encerrada em 23 de novembro. O volume representa alta de 97% ante a semana anterior e de 10% em relação à média das quatro semanas anteriores. A China foi o principal comprador, com 892,3 mil toneladas. Além disso, uma venda avulsa tende a limitar as perdas. Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 134 mil toneladas de soja do ano comercial 2023/2024 para a China.