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08/Nov/2023

Futuros de soja em baixa acompanhando derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (07/11), revertendo ganhos iniciais. O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que caiu mais de 2,5%. O derivado acompanhou o forte recuo do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O vencimento janeiro da soja em grão cedeu 2,00 cents (0,15%), e fechou a US$ 13,62 por bushel. As perdas foram limitadas pelo atraso da semeadura no Brasil.

Segundo a AgRural, o plantio da safra de soja 2023/2024 atingiu 51% da área estimada para o País no dia 2 de novembro, em comparação com 40% uma semana antes e 57% em igual período do ano passado. Com o avanço mais lento que o normal da semana se somando a atrasos já acumulados em semanas anteriores, os 51% semeados até agora são o índice mais baixo para esta época do ano desde a safra 2020/2021. A melhora da demanda chinesa pelo grão dos Estados Unidos também impediu uma queda mais acentuada dos preços.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores relataram venda de 110 mil toneladas de soja para a China, com entrega no ano comercial 2023/2024. Na segunda-feira (06/11), tinha sido anunciada uma venda de 126 mil toneladas de soja para o país asiático. Dados preliminares publicados pela Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) mostraram que o país importou 5,16 milhões de toneladas de soja em outubro, aumento de 24,7% ante igual mês do ano passado, mas queda de 27,9% ante setembro deste ano. No acumulado do ano, as importações chinesas de soja somaram 82,4 milhões de toneladas, incremento de 12,6% ante igual período de 2022.