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27/Oct/2023

Futuros de soja em baixa acompanhando derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (26/10). O mercado foi pressionado pelo desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 1,5%. O derivado, por sua vez, acompanhou a queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O vencimento janeiro da oleaginosa recuou 8,25 cents (0,63%), e fechou a US$ 13,00 por bushel. Uma maior estimativa para a safra do Paraná e a previsão de chuvas na Região Centro-Oeste do Brasil também pesaram sobre os contratos.

O Departamento de Economia Rural (Deral/Seab) elevou de 21,91 milhões para 21,94 milhões de toneladas sua estimativa de produção no Paraná. A produtividade passou de 3.776 para 3.782 quilos por hectare, e a projeção de área plantada foi mantida em 5,80 milhões de hectares. A previsão de safra representa queda de 2% ante 2022/2023, quando foram colhidos 22,36 milhões de toneladas. A soja está sendo pressionada por uma melhora nas condições e previsões meteorológicas na América do Sul. Isso está retirando o pouco de prêmio de risco que ainda restava nesses contratos.

Os preços recuaram apesar de dados de vendas externas dos Estados Unidos que vieram próximos do teto das estimativas do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 1,38 milhão de toneladas de soja da safra 2023/2024 na semana encerrada em 19 de outubro. O resultado, o maior do ano comercial até agora, representa aumento de 1% ante a semana anterior e de 43% em relação à média das quatro semanas anteriores. A China comprou 1,167 milhão de toneladas do volume total. Exportadores relataram venda de 110 mil toneladas de soja para a China, com entrega no ano comercial 2023/2024.