16/Oct/2023

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em queda na sexta-feira (13/10), após a alta de 3% da véspera. Os traders ajustaram posições e liquidaram parte do saldo comprado antes do fim de semana. Os contratos também foram pressionados pela menor importação da oleaginosa pela China. O vencimento novembro/2023, o mais líquido, recuou 9,75 cents (0,76%), para US$ 12,80 por bushel. A China, maior comprador mundial do grão, importou 7,15 milhões de toneladas de soja em setembro, 7,4% menos que setembro do ano passado e 23,6% abaixo do reportado em agosto. Entretanto, no acumulado do ano, as compras de soja pela China somaram 77,8 milhões de toneladas, incremento de 14,4% ante igual período de 2022.

Em contrapartida, o aperto na oferta norte-americana limitou as perdas. Na quinta-feira (12/10), em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) cortou a estimativa de produção de soja no país em 2023/2024 de 112,85 milhões de toneladas para 111,70 milhões de toneladas. O corte superou a redução esperada pelo mercado. Outro fator que minimizou a queda dos futuros da oleaginosa foi o aumento no volume exportado pelos Estados Unidos na semana encerrada em 5 de outubro. Segundo relatório semanal do USDA, no período, as vendas da soja norte-americana da safra 2023/24 somaram 1,06 milhão de toneladas, avanço de 31% ante a semana anterior e de 68% em relação à média das quatro semanas anteriores.