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04/Oct/2023

Futuros de soja recuam com dólar forte ante o Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (03/10). O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 4,25 cents (0,33%), e fechou a US$ 12,72 por bushel. O avanço da colheita nos Estados Unidos foi outro fator que pesou sobre os contratos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 23% da safra tinha sido colhida até o dia 1º de outubro, em comparação a 20% há um ano e 22% na média de cinco anos.

Além disso, 52% da safra tinha condição boa ou excelente, melhora de 2% ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 55%. Traders não estão dispostos a reduzir posições vendidas enquanto a colheita avança. Fundos ainda estão liquidando posições compradas. Investidores também reagiram à nova estimativa da StoneX para a produção nos Estados Unidos. A consultoria estimou a safra em 113,63 milhões de toneladas, com rendimento de 3,39 toneladas por hectare. Em seu relatório de oferta e demanda de setembro, o USDA estimou a produção em 112,84 milhões de toneladas, com produtividade de 3,37 toneladas por hectare.

Quanto ao Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da safra 2023/2024 atingia 4,1% até o dia 1º de outubro. O desempenho corresponde a um avanço de 2,6% ante uma semana atrás. Um novo anúncio de venda avulsa para a China impediu uma queda mais acentuada dos preços. O USDA informou que exportadores dos Estados Unidos relataram venda de 265 mil toneladas de soja para o país asiático, com entrega no ano comercial 2023/2024. Embora a demanda chinesa pareça estar melhorando um pouco, a questão é se será suficiente para desencadear um rali de preços nos futuros da soja.