ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

29/Sep/2023

Futuros de soja recuam acompanhando o derivado

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (28/09). O mercado foi influenciado em parte pelo desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 1%. O derivado, por sua vez, acompanhou a queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 2,75 cents (0,21%), e fechou a US$ 13,00 por bushel.

Além disso, dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram mais próximos do piso das estimativas do mercado e pesaram sobre os contratos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores venderam 672,2 mil toneladas de soja, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 21 de setembro. A China comprou 581,2 mil toneladas. Os números ficaram abaixo do esperado para esta época do ano. O início do plantio no Brasil foi outro fator baixista para os preços. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da safra de soja 2023/2024 no País atingia 1,5% até o dia 24 de setembro, avanço de 1,3% ante a semana anterior.

Os trabalhos de campo estão mais avançados no Paraná (6%) e em Mato Grosso (6%), onde já haviam começado na semana passada, e tiveram início em Mato Grosso do Sul (1,2%). A meteorologia afirmou disse que as condições para a semeadura no País continuam boas. Esses fatores foram contrabalançados pela expectativa quanto ao relatório trimestral de estoques do USDA, que será divulgado nesta sexta-feira (29/09). De acordo com a estimativa de analistas, o relatório deverá mostrar que as reservas de soja em 1º de setembro de 2023 somavam 6,64 milhões de toneladas, volume inferior ao de um ano antes, de 7,46 milhões de toneladas.