27/Sep/2023

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta terça-feira (26/09). Os ganhos foram sustentados em parte pela piora da condição das lavouras nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 50% da safra tinha condição boa ou excelente no dia 24 de setembro, queda de 2% ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 55%. O avanço do farelo e do óleo de soja também deu suporte às cotações.

O vencimento novembro da oleaginosa subiu 5,00 cents (0,39%), e fechou a US$ 13,02 por bushel. A alta foi limitada pelo avanço da colheita nos Estados Unidos. O USDA informou que 12% da safra tinha sido colhida até o dia 24 de setembro, em comparação a 7% há um ano e 11% na média de cinco anos. O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, também pesou sobre os contratos. A ausência de vendas avulsas para a China também impediu uma alta mais acentuada dos preços. O último anúncio de venda desse tipo para o país asiático foi feito em 18 de setembro.

De acordo com analistas, a China tem concentrado suas atenções na oferta brasileira. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da safra de soja 2023/2024 no Brasil atingia 1,5% até o dia 24 de setembro, avanço de 1,3% ante a semana anterior. Os trabalhos de campo estão mais avançados no Paraná (6%) e em Mato Grosso (6%), onde já haviam começado na semana passada e tiveram início em Mato Grosso do Sul (1,2%).