25/Sep/2023

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta na sexta-feira (22/09). O mercado passou por correção após ter acumulado perda de 3,47% nas quatro sessões anteriores. Os ganhos foram sustentados ainda pelo desempenho do óleo de soja, que subiu cerca de 2%. O derivado também foi impulsionado por um movimento de correção, após ter recuado nas quatro sessões anteriores e acumulado queda de 5,90% no período.

O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 2,50 cents (0,19%), e fechou a US$ 12,96 por bushel. Na semana passada, acumulou desvalorização de 3,28%. O avanço da colheita nos Estados Unidos e a previsão de uma safra recorde no Brasil impediram uma alta mais acentuada das cotações. Segundo a AgResource, a colheita no Meio Oeste dos Estados Unidos vai "começar para valer" nesta semana. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a produção brasileira deverá alcançar 162,43 milhões de toneladas em 2023/2024, aumento de 5,1% ante a temporada 2022/2023, quando foram colhidos 154,62 milhões de toneladas.

Além disso, segundo a analistas, a China deverá reduzir suas compras no quarto trimestre de 2023 e aguardar a chegada da soja brasileira ao mercado, no começo do ano que vem. A ampla oferta do Brasil vem afetando a demanda pelo grão norte-americano. De acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o País deverá embarcar 6,879 milhões de toneladas de soja em setembro.