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22/Sep/2023

Futuros sob a pressão do dólar e vendas dos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quinta-feira (21/09). O mercado foi pressionado pelo fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar 6,879 milhões de toneladas do grão em setembro, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

O vencimento novembro da oleaginosa recuou 26,25 cents (1,99%), e fechou a US$ 12,93 por bushel. Dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram abaixo do esperado e pesaram sobre as cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 434,1 mil toneladas de soja da safra 2023/2024 na semana encerrada em 14 de setembro, sendo 208,6 mil toneladas para a China. O avanço da colheita nos Estados Unidos e a previsão de uma safra recorde no Brasil são outros fatores baixistas para os preços.

Segundo a AgResource, a colheita no Meio Oeste dos Estados Unidos vai "começar para valer" na próxima semana. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a produção brasileira deverá alcançar 162,43 milhões de toneladas em 2023/2024, o que corresponde a um crescimento de 5,1% em comparação com a temporada 2022/2023, que foi de 154,62 milhões de toneladas. O Monitor da Seca dos Estados Unidos mostrou que 53% da área de soja do país apresentava algum nível de estiagem na última semana, ante 48% na semana anterior.