15/Sep/2023

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta quinta-feira (14/09). Os ganhos foram sustentados pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) informou que o Brasil deve embarcar entre 6,80 milhões e 7,38 milhões de toneladas de soja em setembro. O País exportou 7,61 milhões de toneladas em agosto e 3,59 milhões de toneladas em setembro do ano passado.

O vencimento novembro da oleaginosa subiu 10,75 cents (0,80%), e fechou a US$ 13,60 por bushel. O mercado também foi impulsionado por preocupações com o possível impacto do tempo quente e seco no Meio Oeste dos Estados Unidos sobre a safra, que está nos estágios finais de maturação. A soja subiu com a percepção de que o risco de oferta continua bastante vivo no Meio Oeste.

Traders não têm no momento evidências suficientes dessas ameaças à oferta que justifiquem um rali sustentado, mas também não querem ser surpreendidos caso os rendimentos continuem caindo. Dados de vendas externas dos Estados Unidos vieram mais próximos do piso das estimativas do mercado. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores venderam 703,9 mil toneladas de soja da safra 2023/2024 na semana encerrada em 7 de setembro. A China foi o principal comprador, com 295,5 mil toneladas.