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31/Aug/2023

Futuros de soja recuam acompanhando derivados

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa nesta quarta-feira (30/08). O mercado foi influenciado em parte pelo recuo do farelo e do óleo de soja. Os derivados foram pressionados pela expectativa de que as medidas anunciadas pelo governo argentino nesta semana estimulem a atividade das esmagadoras de soja e resultem em maiores exportações. O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 5,75 cents (0,41%), e fechou a US$ 13,86 por bushel.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires informou que o esmagamento de soja na Argentina entre abril e julho deste ano somou apenas 11,9 milhões de toneladas, o menor volume para o período em 15 anos. Projeções indicam que a capacidade ociosa das esmagadoras do país poderá se aproximar de 70% até o fim da atual temporada de processamento, em março de 2024. A oferta volumosa do Brasil no mercado de exportação também pressionou as cotações.

Segundo a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve embarcar entre 7 milhões e 7,75 milhões de toneladas de soja em agosto. O clima no Meio Oeste dos Estados Unidos está mais ameno nesta semana, mas deve voltar a ficar quente na próxima semana. A meteorologia informou que uma frente fria passou pela região na terça-feira (29/08), provocando algumas chuvas e aliviando o calor, mas as temperaturas devem começar a subir novamente no fim de semana.

Um calor significativo é possível novamente no começo de setembro, uma maneira ruim de encerrar a safra de milho e soja deste ano. As condições para o início da colheita, no entanto, devem ser boas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 266 mil toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega no ano comercial 2023/2024.