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07/Aug/2023

Biodiesel: B20 incluído no Combustível do Futuro

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que o avanço do mandato de mistura de biodiesel ao diesel fóssil para 20% (B20) deverá ser uma meta estabelecida dentro do Projeto de Lei (PL) Combustível do Futuro, proposta de política pública para redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Atualmente, a mistura está em 12%. A fala ocorreu durante o anúncio oficial da construção da primeira usina de etanol em grande escala do Rio Grande Sul, da produtora de biocombustíveis Be8 (antiga BSBios). Alckmin lamentou que o País tenha interrompido, nos últimos anos, o cronograma de evolução da mistura de biodiesel, definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em 2018.

As projeções determinavam que o mandato de 15% já estaria em vigor em março de 2023. Mas, lamentavelmente, no ano passado, voltou para o B10. Na atual gestão, a evolução da mistura foi retomada e o mandato passou de 10% para 12% em abril e deve alcançar o B15 em 2026. O governo vai trabalhar para, no Combustível do Futuro, ir para B20. O biodiesel gera emprego, desenvolvimento e preserva o meio ambiente, ressaltou o vice-presidente. Ele reiterou que está entre os planos de descarbonização do governo a expansão da mistura de etanol à gasolina de 27,5% para 30%. O Brasil vai ter a gasolina mais limpa do mundo, além do carro flex.

Em referência à unidade de produção de etanol a partir de cereais em construção em Passo Fundo (RS), Alckmin parabenizou a Be8 pelo investimento de quase R$ 600 milhões no empreendimento e o aporte de outros R$ 300 milhões para produção de glúten vital. O produto é utilizado como aditivo na panificação. O Brasil importa hoje 100% de glúten vital. A Be8 elogiou a gestão de Alckmin e afirmou que o governo devolveu ao setor de biocombustíveis a competitividade. Felizmente, nos últimos sete meses, o setor voltou a avançar. O setor quer estabilidade, previsibilidade e segurança jurídica para continuar investindo e reindustrializando o Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.