14/Jul/2023

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta expressiva nesta quinta-feira (13/07), após terem recuado mais de 2% na sessão anterior. Traders estão voltando suas atenções novamente ao clima no Meio Oeste dos Estados Unidos, com risco de altas temperaturas e chuvas insuficientes. Ainda há muito risco climático. O vencimento novembro da oleaginosa subiu 42,00 cents (3,16%), e fechou a US$ 13,69 por bushel. Além disso, alguns traders continuam céticos em relação às estimativas publicadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no dia 12 de julho e no relatório de área plantada, divulgado no fim de junho.

A agência reduziu a produção de soja nos Estados Unidos de 122,74 milhões de toneladas para 117,03 milhões de toneladas. Os estoques foram reduzidos de 9,52 milhões para 8,16 milhões de toneladas. Também há incertezas quanto à área plantada, que foi reduzida em 1,6 milhão de hectares em 30 de junho. Existe essa dúvida persistente sobre se o relatório de área plantada era crível. Um anúncio de venda avulsa de soja norte-americana também deu suporte aos preços. Segundo o USDA, exportadores relataram venda de 315,704 mil toneladas para o México, com entrega prevista para o ano comercial 2023/2024.

Exportadores venderam 80,6 mil toneladas de soja da safra 2022/2023 na semana encerrada em 6 de julho. O volume representa queda de 57% ante a semana anterior e de 76% em relação à média das quatro semanas anteriores. Para 2023/2024, foram vendidas 209,2 mil toneladas. A soma das vendas é de 289,8 mil toneladas. A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) informou que o país importou 10,27 milhões de toneladas de soja em junho. O volume representa aumento de 24,5% ante igual mês do ano passado. No primeiro semestre, as importações de soja somaram 52,57 milhões de toneladas, aumento de 13,6% ante igual período de 2022.