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07/Jun/2023

Mato Grosso: projeção da safra de soja 2023/2024

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) manteve a sua previsão de produção de soja da safra 2023/2024 de Mato Grosso em 43,78 milhões de toneladas. O número, se confirmado, representaria queda de 3,39% ante a safra passada. A estimativa de área plantada foi mantida em 12,22 milhões de hectares, incremento inicial de 0,82% no comparativo anual. O avanço anual está abaixo do que foi observado nos últimos anos, reflexo da desvalorização do grão e dos seus subprodutos nos últimos meses, o que está desmotivando maiores investimentos no incremento da área no Estado até o momento.

No que se refere ao rendimento da oleaginosa, a projeção permanece em 59,70 sacas de 60 Kg por hectare, indicando um recuo inicial de 4,17% em relação à produtividade da safra 2022/2023, a maior da série histórica, de 62,30 sacas de 60 Kg por hectare. Neste primeiro momento, as projeções ainda são limitadas, visto que alguns pontos que podem afetar a safra ainda estão em aberto, como as condições climáticas, ocorrência de pragas e doenças e incertezas dos investimentos para a próxima temporada devido ao alto custo de produção e aos menores preços. A menos de três meses para o início dos trabalhos a campo, o ritmo das aquisições dos insumos para temporada é o menor dos últimos três anos, o que gera uma preocupação quanto a logística das entregas desses produtos nos próximos meses.

Com relação à demanda para a safra 2023/2024, a expectativa é de que as exportações de soja do Estado totalizem 27,32 milhões de toneladas, 0,76% acima do ciclo anterior. No que tange ao consumo interestadual, com a expectativa de El Niño para o próximo ano que tende a influenciar positivamente as lavouras da Região Sul do Brasil, a projeção permanece em 4,24 milhões de toneladas, recuo de 11,85% em relação à safra passada. O consumo da oleaginosa em Mato Grosso foi mantido em 12,43 milhões de toneladas (-3,79% ante 2022/2023) devido à perspectiva de menor produção no Estado e às exportações aquecidas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.