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04/Mai/2023

Futuros de soja sobem com dólar fraco ante o Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve alta nesta quarta-feira (03/05). Os ganhos foram sustentados em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O vencimento julho da oleaginosa ganhou 6,75 cents (0,48%), e fechou a US$ 14,17 por bushel. A expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) interrompa as elevações da taxa de juros também deu algum suporte aos preços.

Perto do fechamento do mercado, o Fed aumentou a taxa de juros em 0,25%, como esperado. No comunicado que acompanha a decisão, no entanto, a autoridade monetária adotou um tom mais brando. A alta foi limitada pelo clima favorável ao avanço do plantio nos Estados Unidos. De acordo com a meteorologia, as temperaturas no Meio Oeste do país vão subir gradualmente nos próximos dias, melhorando as condições para o plantio. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que produtores de soja tinham semeado 19% da área total prevista até o dia 30 de abril, em comparação a 7% um ano antes e 11% na média dos cinco anos anteriores.

Em Illinois e Iowa, os dois principais Estados produtores, a semeadura estava em 39% e 16%, respectivamente, ante 15% na média de cinco anos. A ampla oferta brasileira no mercado de exportação também impediu uma alta mais acentuada dos preços. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que as exportações do Brasil somaram 14,341 milhões de toneladas em abril, aumento de 25% na comparação com igual mês do ano passado, quando o País embarcou 11,472 milhões de toneladas. Em relação a março, quando foram enviados ao exterior 13,241 milhões de toneladas do grão, o crescimento foi de 8,31%.