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03/Mai/2023

Soja brasileira mais barata para indústria argentina

Segundo a Universidade Austral, está mais barato para a indústria argentina importar soja brasileira do que comprá-la localmente. A “super colheita” no Brasil fez com que preços internacionais caíssem. A produção argentina sofreu quebra de 50% durante a safra atual. O governo busca captar US$ 1,47 bilhão através da inclusão de mais três commodities ao ‘dólar agrícola’: sorgo, girassol e cevada. Com essa inclusão, o ‘dólar agrícola’ passa a contar com quase 30 produtos. Enquanto isso, outra taxa de câmbio especial, o ‘dólar soja’, deve seguir até o fim do ano, com objetivo de arrecadar aproximadamente US$ 5 bilhões.

Até agora, o ‘dólar soja’ arrecadou US$ 1,438 bilhão, de acordo com o Banco Central da República Argentina. A Argentina pode perder para o Brasil a posição de principal exportador de farelo de soja do mundo. Estimativa de exportação argentina é de 20 milhões de toneladas, abaixo dos níveis estimados para o Brasil, que devem estar entre 21 e 23 milhões de toneladas segundo a Bolsa de Comércio de Rosário. O país deve pagar por importações oriundas da China em yuan, moeda comercial chinesa. Após maio, a Argentina poderá pagar o equivalente a US$ 1 bilhão em importações diretamente em yuan. Objetivo é preservar as reservas internacionais de dólar. Fonte: AgriBrasilis. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.