19/Abr/2023

A representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Buenos Aires reduziu sua estimativa para a produção de soja na Argentina em 2022/2023 de 36 milhões de toneladas para 23,9 milhões de toneladas, com rendimento de 1,58 tonelada por hectare. A estimativa de produção representa o nível mais baixo em 24 anos e a de rendimento é a menor em quase 50 anos. A combinação de falta de umidade inicial do solo, chuvas fracas e calor intenso nos importantes meses de janeiro e fevereiro levou a quedas generalizadas de rendimento no centro da Argentina, a mais importante região produtora de soja. Com a nova estimativa de produção, a Argentina terá de importar um recorde de 11 milhões de toneladas de soja para abastecer as esmagadoras do país.

Além disso, a expectativa de esmagamento foi cortada de 36,5 milhões de toneladas para apenas 29,5 milhões de toneladas em 2022/2023, ante cerca de 40 milhões de toneladas nos últimos anos. A estimativa de embarques de farelo de soja é de 18,75 milhões de toneladas, em comparação a 25 milhões de toneladas em 2021/2022, o que pode fazer a Argentina perder a posição de maior exportador mundial do derivado. Para 2023/2024, o UDSA em Buenos Aires projeta uma safra de 50,5 milhões de toneladas, com rendimento de 2,99 toneladas por hectare. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.