14/Abr/2023

O Rio Grande do Sul solicitou ao Ministério da Agricultura a antecipação, em dez dias, do período de vazio sanitário da soja no Estado. Nesse intervalo, conforme determinação do governo federal, fica proibido manter plantas vivas de soja ou restos de cultura no campo, a fim de evitar a proliferação de esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática, doença que, atualmente, causa mais prejuízos à cultura.

No Rio Grande do Sul, de acordo com a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a portaria do Ministério da Agricultura definiu o período de vazio sanitário entre 13 de julho e 10 de outubro. Mas, o governo estadual, juntamente com a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Soja, pede que o vazio sanitário ocorra, este ano, entre 3 de julho e 30 de setembro.

A semeadura ocorreria entre 1º de outubro de 2023 e 18 de fevereiro de 2024. O primeiro pedido nesse sentido já foi feito em março. Com a antecipação em dez dias, além de permitir condições propícias à semeadura antecipadamente, há a redução da permanência de plantas vivas no final do ciclo, que é a fase de maior carga de esporos potencialmente resistentes aos ingredientes ativos fungicidas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.