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13/Abr/2023

Futuros de soja encerraram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira (12/04). O vencimento julho da oleaginosa ganhou 1,00 cent (0,07%), e fechou a US$ 14,7225 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar 14,386 milhões de toneladas em abril, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Há também expectativa de que a estatal chinesa Sinograin redirecione para os Estados Unidos algumas compras que faria na Argentina. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu mais do que o esperado sua estimativa para a safra da Argentina, de 33 milhões de toneladas para 27 milhões de toneladas. Esses fatores foram contrabalançados pelo clima favorável ao início do plantio nos Estados Unidos. Segundo a meteorologia, o tempo predominantemente seco e temperaturas acima do normal no Meio Oeste do país nos últimos dias têm favorecido os trabalhos de campo. O próximo relatório de acompanhamento de safra do USDA, será divulgado na segunda-feira (17/04) e deverá trazer os primeiros dados sobre o plantio de soja.

Previsões de estoques nos Estados Unidos e no mundo e produção no Brasil que vieram acima do esperado também impediram uma alta mais acentuada. O USDA manteve inalterada sua estimativa para estoques domésticos de soja ao fim da temporada 2022/2023, em 5,72 milhões de toneladas. Quanto aos estoques mundiais de soja ao fim de 2022/2023, a projeção foi elevada de 100.01 milhões para 100,29 milhões de toneladas. Para a soja brasileira, o USDA elevou sua estimativa de produção de 153 milhões de toneladas para 154 milhões de toneladas.