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12/Abr/2023

Futuros da soja sobem com menor oferta argentina

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta terça-feira (11/04), refletindo uma estimativa para a safra da Argentina que veio abaixo da expectativa do mercado. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua projeção de 33 milhões de toneladas para 27 milhões de toneladas. O vencimento maio da oleaginosa subiu 10,00 cents (0,67%), e fechou a US$ 14,97 por bushel. O desempenho do farelo de soja, que subiu cerca de 1,5%, contribuiu para os ganhos.

O derivado também foi influenciado pela expectativa de uma produção reduzida na Argentina, o principal exportador mundial. O USDA cortou sua estimativa de produção de farelo no país de 27,50 milhões de toneladas para 24,96 milhões de toneladas. As exportações foram cortadas de 24,90 milhões de toneladas para 22,40 milhões de toneladas. O enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras, também deu suporte aos preços. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar 14,386 milhões de toneladas em abril, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

A alta foi limitada por previsões de estoques nos Estados Unidos e no mundo e produção no Brasil que vieram acima do esperado. O USDA manteve inalterada sua estimativa para estoques domésticos de soja ao fim da temporada 2022/2023, em 5,72 milhões de toneladas. Quanto aos estoques mundiais de soja ao fim de 2022/2023, a projeção foi elevada de 100,01 milhões de toneladas para 100,29 milhões de toneladas. Para a soja brasileira, o USDA elevou sua estimativa de produção de 153 milhões de toneladas para 154 milhões de toneladas.