05/Abr/2023

A GDM, empresa argentina de melhoramento genético com sede no Brasil, vai investir US$ 25 milhões em uma nova companhia, a Traitology, baseada na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O aporte faz parte da meta da GDM de acelerar sua plataforma de pesquisas agrícolas. O plano é agilizar as descobertas por meio de edição gênica. Com a nova unidade, será possível que as primeiras sementes de soja com novas características, resultantes desses trabalhos, estejam nas mãos de agricultores em seis anos. Uma descoberta por meio de edição gênica pode levar uma década.

Com o aporte na Traitology, a empresa quer reduzir bastante esse prazo. São objetivos agressivos. A empresa não sabe qual ‘trait’ (semente com uma determinada característica) será lançado primeiro, mas a ideia é alcançar as primeiras em dois anos. Encerrada essa etapa, e com a descoberta de uma soja editada com determinada característica de interesse, a cultura passa, ainda, por uma etapa de melhoramento genético que leva mais quatro anos. Daí o prazo de seis anos como meta prática. O principal negócio da GDM, que faturou perto de US$ 700 milhões em 2022, ainda é soja e o Brasil representa cerca de 80% do total. Mas, o portfólio de pesquisas também tem como foco as culturas de milho, girassol e trigo. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.