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13/Mar/2023

Futuros da soja recuam com dólar forte ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa na sexta-feira (10/03). O mercado foi pressionado em parte pela alta do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar 14,662 milhões de toneladas neste mês, ante 12,163 milhões de toneladas em março do ano passado, segundo a estimativa mais recente da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O vencimento maio da oleaginosa recuou 3,75 cents (0,25%), e fechou a US$ 15,07 por bushel.

Na semana passada, acumulou perda de 0,77%. A chegada da safra brasileira ao mercado e a ausência de vendas avulsas de soja norte-americana para a China também estão entre os principais fatores baixistas. O último anúncio de venda avulsa para o país asiático foi feito em 26 de janeiro. As perdas foram limitadas pela expectativa de uma safra bastante reduzida na Argentina. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires cortou sua projeção de 33,5 de toneladas milhões para 29 milhões de toneladas. A redução foi motivada pela ausência de chuvas e pelas temperaturas acima da média nos últimos 15 dias.

Há relatos de queda de rendimento de até 50% em relação à média das cinco temporadas anteriores. Foi informado que 2% da safra de soja apresentava condição boa ou excelente, sem variação ante a semana anterior. A parcela em condição normal passou de 31% para 27%, enquanto o porcentual em condição regular ou ruim aumentou de 67% para 71%. No dia 8 de março, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Bolsa de Comércio de Rosário já tinham cortado suas previsões, de 41 milhões de toneladas para 33 milhões de toneladas e de 34,50 milhões de toneladas para 27 milhões de toneladas, respectivamente.