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07/Mar/2023

Biodiesel: Fávaro defende elevar produção no País

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reafirmou sua posição favorável para que o governo conduza uma política reformulada, com planos de ação voltados à expansão sustentável do setor de biodiesel. Para o ministro, a sociedade tem que ficar sabendo o quanto o biodiesel faz bem para o meio ambiente, para economia e para a geração de empregos. Nesta segunda-feira (06/03), ele visitou as instalações da usina de biodiesel BSBIOS, em Passo Fundo (RS). Segundo a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), elevar o teor de mistura do biodiesel ao óleo diesel é um dos pontos dessa iniciativa, já que estimula maior produção, com ocupação da capacidade ociosa (atualmente superior a 50%) das usinas. Agora em março, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vai decidir o aumento da mistura dos atuais 10% para um teor que pode chegar a 15% de forma escalonada. Outros ministros, que compõem o CNPE, como Carlos Fávaro, já se declararam favoráveis à expansão do biodiesel: Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio e vice-presidente); Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).

Os investimentos para a construção de 58 usinas no País consumiram bilhões de Reais. Quem investe por acreditar na política pública favorável aos biocombustíveis precisa encontrar um ambiente seguro, com previsibilidade e segurança jurídica. A FPBio está confiante que o governo saberá tratar esta questão com serenidade e seriedade. Se faz necessário elevar a mistura até um patamar de 15%, de forma escalonada, de acordo com o potencial produtivo das usinas. A FPBio lembrou que o biodiesel deve ser encarado pelo governo e pela sociedade como um produto que é muito mais do que um biocombustível. Ele é um agente central de políticas públicas que, bem conduzidas, podem proporcionar muitas vantagens ao País. O biodiesel deve ser tratado pelo governo e pela sociedade como indutor de políticas públicas voltadas a gerar benefícios ao País em áreas como economia, saúde, meio ambiente, agropecuária, além de combustíveis.

Definir o teor da mistura é fundamental para ser possível elevar a produção de biodiesel (o setor tem capacidade ociosa de 50%) e, com isso, reduzir as emissões de poluentes; minimizar os gastos com importação milionária de diesel; gerar oportunidades de promoção socioeconômica para milhares de agricultores familiares; dar destinação a excedentes de óleo de soja e também a óleos residuais e gorduras animais; e agregar valor às cadeias de soja e de proteína animal, com influência positiva aos consumidores sobre preços desses produtos; além de baratear o preço de exportação de carnes pelo Brasil. A usina de biodiesel da BSBIO, por exemplo, contribui com quase 22% ao PIB de Passo Fundo (RS). Os Estados têm no biodiesel um carro-chefe para movimentar a economia, como é o caso do Rio Grande do Sul, um dos principais Estados produtores. A atuação da FPBio este ano vai se concentrar em atrair cada vez mais apoio político, no Congresso, no Executivo federal e nos Estados para esta causa, representadas pelos biocombustíveis, e, em especial, pelo biodiesel nacional. Fonte: FPBio. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.