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01/Mar/2023

Futuros de soja recuam pela 5ª sessão consecutiva

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa pela quinta sessão consecutiva nesta terça-feira (28/02), pressionados pela ausência de grandes novidades nos fundamentos. Um ambiente obsoleto de notícias e o rompimento de níveis técnicos na semana passada levaram fundos a liquidar posições compradas. O mercado deve se recuperar, mas até agora não está mostrando nenhum sinal importante de que está pronto para parar de cair. O vencimento maio da oleaginosa caiu 33,75 cents (2,23%), e fechou a US$ 14,79 por bushel. Em cinco sessões, a perda acumulada é de 4,21%.

A chegada da soja brasileira ao mercado de exportação e a consequente redução da demanda chinesa pelo grão norte-americano também pesaram sobre os contratos. O último anúncio de venda avulsa de soja dos Estados para a China foi feito em 26 de janeiro. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 690.984 toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana encerrada em 23 de fevereiro, queda de 56,4% ante a semana anterior.

Do total, cerca de 370 mil toneladas tinham como destino a China. O avanço mais rápido da colheita em Mato Grosso, o principal Estado produtor do Brasil, é outro fator baixista para os preços. Apesar de chuvas recentes, muitas áreas tiveram avanços significativos no que diz respeito à colheita da soja. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) afirmou que a safra de soja 2022/2023 no Estado deve ficar entre 42,8 milhões e 43 milhões de toneladas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu mais recente levantamento, estima produção de 43,90 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso na safra 2022/2023, o que corresponde a um aumento de 5,8% em comparação com a safra anterior. Os problemas com a safra da Argentina poderiam dar algum suporte ao complexo soja, mas traders afirmam que o prêmio de risco climático já está embutido nos preços.