07/Fev/2023

Em documento ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, entidades do biodiesel propõem que o governo aumente a mistura de biodiesel ao diesel fóssil dos atuais 10% para 12% em março. A meta ainda considera a evolução gradativa do mandato de mistura até alcançar os 15% em março de 2024. A medida garantiria segurança jurídica e previsibilidade aos produtores de biodiesel.

A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) afirmou que o vice-presidente aceitou o pedido de representantes da cadeia produtiva de biodiesel para liderar a interlocução na definição da política dos biocombustíveis dentro do governo. A evolução da mistura de biodiesel havia sido definida em resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de 2018. Ela estabelecia que o percentual obrigatório estivesse em 15% a partir de março de 2023. Uma série de reveses, no entanto, fez com que o governo de Jair Bolsonaro reduzisse a mistura de forma subsequente em 2021, fixasse o mandato em 10% até o fim de 2022 e depois prorrogasse a medida até 31 de março de 2023.

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) afirmou que Alckmin reconhece a importância da retomada da mistura do biodiesel ao diesel fóssil. Após encontro do segmento com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a entidade classificou a reunião como muito positiva e disse que o ministro demonstrou compreender a urgência da definição de um ambiente de previsibilidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.