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01/Fev/2023

Futuros de soja encerraram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (31/01). Traders se mostraram cautelosos após o mercado ter subido em três das quatro sessões anteriores e acumulado ganho de 3,14% no período. O vencimento março da oleaginosa ganhou 2,75 cents (0,18%), e fechou a US$ 15,38 por bushel. Os negócios foram influenciados em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real e pelo fortalecimento do petróleo. A queda da moeda norte-americana tende a desestimular as exportações do Brasil, o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. De acordo com a Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec), os embarques brasileiros de soja foram de 1,223 milhão de toneladas em janeiro, queda de 46% ante igual período do ano passado.

O avanço do petróleo faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que subiu 1,47%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O clima permanece no foco durante este lento período fundamental, com muita munição disponível tanto para os vendidos quanto para os comprados em termos de clima no Hemisfério Ocidental. A meteorologia afirmou que a expectativa é de chuvas esparsas nesta semana na Argentina, e que depois disso as principais áreas de cultivo do país poderão enfrentar novo período de tempo seco até meados de fevereiro. Essa seca pode anular os efeitos benéficos das chuvas recentes. Em áreas centrais e do Norte do Brasil, a previsão é de chuvas nesta semana, mas com algumas pausas que permitirão o avanço da colheita.

A Argentina teve um alívio de curto prazo nas áreas afetadas pela estiagem. A previsão é de condições mais secas até o fim da semana. A colheita da safra brasileira de soja atingiu 5,2% da área plantada até o dia 28 de janeiro, avanço de 3,2% em uma semana, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A retirada da oleaginosa está atrasada na comparação com igual período do ciclo anterior, quando os trabalhos estavam 11,6% concluídos. Em Mato Grosso, o principal Estado produtor do grão, a colheita estava em 16,3%. A expectativa de demanda chinesa também deu algum suporte aos preços. A previsão para os próximos dias é de maior atividade de compradores da China.