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25/Jan/2023

Futuros de soja devolvem ganhos e fecham estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago devolveram ganhos iniciais e fecharam perto da estabilidade nesta terça-feira (24/01). O vencimento março da oleaginosa cedeu 1,75 cent (0,12%), e fechou a US$ 14,88 por bushel. Traders já previam que o movimento de alta não conseguiria se manter até o fim da sessão, tendo em vista a pressão das chuvas na Argentina. Segundo a meteorologia, a previsão é de mais chuvas esparsas em áreas de cultivo do país durante boa parte desta semana. Depois disso, só deve chover em meados da próxima semana.

Se as previsões se confirmarem, é provável que as safras de milho e soja se estabilizem, mas uma reviravolta pode não ocorrer. O mercado também foi influenciado pelo enfraquecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que caiu mais de 1,5%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Esses fatores foram contrabalançados pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras.

O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja e deve embarcar 1,356 milhão de toneladas em janeiro, de acordo com a estimativa mais recente da Associação Nacional de Exportadores de Cereais (Anec). Na semana passada, a previsão era maior, de 1,999 milhão de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o plantio da safra brasileira de soja 2022/2023 atingiu 99,5% da área total estimada até o dia 21 de janeiro, avanço de 0,3% em uma semana. A colheita da oleaginosa avançou 1,4% na semana e alcançou 2% do total previsto para a temporada. Em igual período do ano anterior, o índice estava em 5,5%.