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18/Jan/2023

Guerra e recessão guiarão demanda global por soja

Segundo a StoneX, a demanda pela soja no mercado global deverá ser influenciada pelos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e possíveis recessões econômicas em países do globo. A safra em desenvolvimento na América do Sul, menor do que o esperado, mantém o mercado firme até que a oferta seja recomposta. A margem de esmagamento da oleaginosa deve continuar forte neste ano e em 2024, impulsionada também pela quebra de safra da Argentina, que terá uma margem de esmagamento menor.

O estoque está menor por conta da ação do governo, por meio do dólar soja, que impulsionou as vendas do país. Exportou a soja, o que pode contribuir para preços sustentados na safra 2022/2023. No Brasil, a comercialização da oleaginosa continua fraca na temporada atual, com produtores mais capitalizados e com expectativas sobre medidas políticas. Há, inclusive, pagamentos de prêmios no interior do País. O mercado se protegeu frente às dúvidas em relação a questões políticas econômicas. Porém, as premiações devem se depreciar rápido à medida que a colheita avança no País.

Os negócios nos portos devem sentir pressão, mas menos que o interior, uma vez que a comercialização do produtor ainda é tímida. O preço da soja na Bolsa de Chicago deve se manter elevado entre US$ 14,20 por bushel e US$ 15,20 por bushel. Hoje, a oleaginosa vale 2,35x a mais que o milho e essa conjuntura poderá elevar a produtividade de soja norte-americana. Fica no radar do mercado a redução de produção na Argentina acompanhando a finalização da safra no Brasil, bem como a expectativa de plantio nos Estados Unidos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.