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19/Dez/2022

Futuros de soja sobem com recuo do dólar ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (16/12) na Bolsa de Chicago. O mercado foi influenciado em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O desempenho do farelo, que subiu quase 2%, também deu suporte às cotações. O vencimento janeiro da oleaginosa ganhou 6,50 cents (0,44%), e fechou a US$ 14,80 por bushel. Na semana passada, acumulou perda de 0,25%.

A alta foi limitada pelo recuo do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que caiu 0,83%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. Com a redução da liquidez no fim do ano, fatores macroeconômicos como dólar, petróleo e movimentação de fundos devem influenciar fortemente o apetite por risco e a volatilidade nos mercados agrícolas.

Preocupações com o aumento dos casos de Covid-19 na China, após o relaxamento das medidas restritivas no país, também pesaram sobre os contratos da oleaginosa. Segundo a Capital Economics, isso deverá manter as commodities pressionadas até o fim do primeiro trimestre de 2023. A desaceleração será acompanhada por aversão a risco, o que pesará ainda mais sobre os preços das commodities. A demanda deverá começar a se recuperar perto do segundo trimestre.