02/Dez/2022

Segundo a Céleres, cerca de 88% da safra de soja 2021/2022 do Brasil havia sido comercializada até a última semana. No caso da safra 2022/2023, que se desenvolve no campo, a negociação atinge 28%. A média dos últimos cinco anos para o mesmo período é de 36% e em 2021/2022 era de 34%. A lentidão na comercialização da oleaginosa se deve ao cenário de boa rentabilidade nas últimas safras, que diminuiu a necessidade de vendas antecipadas, e incerteza a partir de possíveis efeitos do La Niña, da expectativa eleitoral e desdobramentos positivos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Sobre a ocorrência do La Niña pelo 3º ano consecutivo, até agora nenhum efeito mais relevante foi visto nas lavouras de soja do País, mas há preocupação com níveis de chuva na Região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul, em dezembro e em janeiro, o que é determinante para o potencial produtivo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.