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24/Nov/2022

América do Sul: projeções para a safra 2022/2023

O 2º levantamento realizado pela consultoria Datagro para a safra de soja 2022/2023 da América do Sul confirma tendência de área recorde de 66,85 milhões de hectares, 1,1% acima da previsão inicial e 5% superior ao recorde anterior de 63,87 milhões de hectares da temporada 2021/2022. Caso se cumpra, este será o sexto aumento de área consecutivo. Em relação à produção, a previsão é de 218,16 milhões de toneladas, abaixo das 219,34 milhões de toneladas projetadas em setembro, mas ainda alta de 20% sobre as 181,76 milhões de toneladas da safra 2021/2022.

Para o Brasil, maior produtor global da oleaginosa, a previsão é de 153,32 milhões de toneladas, avanço de 11% sobre o recorde de 138,82 milhões de toneladas registrado na safra 2020/2021. Projeta-se o 16º ano consecutivo de ampliação na área de soja, passando de 41,80 milhões de hectares para 43,79 milhões de hectares.

Para a Argentina, deve haver recuperação na área plantada depois de dois anos seguidos de recuo, saindo de 16,20 milhões de hectares para 17,00 milhões de hectares. Se o clima não atrapalhar em demasiado, a área colhida poderá ser de 16,55 milhões de hectares, ante 15,70 milhões de hectares na temporada 2021/20. O potencial de produção é de 46,98 milhões de toneladas, o que representaria crescimento de 9% ante a safra anterior.

Para o Paraguai, a estimativa é de 3,80 milhões de hectares, contra 3,76 milhões de hectares em 2021/2022. A produção, levando-se em conta o clima regular, deve ser de 10,92 milhões de toneladas, no somatório das safras de verão e de inverno, ante 4,95 milhões de toneladas em 2021/2022.

Para a Bolívia, o levantamento indica que a área pode alcançar um novo recorde, passando dos atuais 1,45 milhões de hectares para 1,49 milhões de hectares. A produção está estimada em 3,50 milhões de toneladas, 3% acima da safra 2021/2022.

Para o Uruguai, projeta-se uma área de 1,22 milhões de hectares, incremento de 5% na comparação com 2021/2022. O potencial produtivo está previsto em 3,43 milhões de toneladas, volume 4% superior ao ano atual, o que seria também um novo recorde histórico. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.