24/Nov/2022

O grupo técnico de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da equipe de transição rechaçou, em nota divulgado nesta quarta-feira (23/11), a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que mantém a mistura de biodiesel no diesel em 10% até 31 de março de 2023 (mandato B10) e que inclui o diesel coprocessado no mandato do biodiesel. O GT afirmou que se trata de um duro e duplo golpe: na cadeia produtiva do biodiesel, que trabalha com base no planejamento, e na sociedade, ao contribuir para o aumento da emissão de gases efeito estufa. O grupo defendeu que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e que o presidente Jair Bolsonaro se abstenham de ratificar o ato do CNPE.

Trata-se de uma decisão que terá efeitos para o próximo governo e que não poderia ser tomada sem uma análise conjunta com a equipe de transição. A nota é assinada pelos membros do GT de Agricultura: senador Carlos Fávaro (PSD-MT); presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi; o empresário e ex-deputado pelo Distrito Federal Joe Valle; a senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu (PP-TO); o ex-ministro da Agricultura Luis Carlos Guedes; o deputado federal e ex-ministro da Agricultura Neri Geller (PP-MT); o pesquisador e ex-diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana; a pesquisadora e ex-diretora-executiva da Embrapa, Tatiana Deane de Sá. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.