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23/Nov/2022

Biodiesel: setor do petróleo aprova decisão do CNPE

O Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) defendeu a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que mantém o teor de mistura do biodiesel no diesel nos atuais 10% até março de 2023. Antes, essa mistura tinha validade até o fim deste ano, quando o volume de biodiesel no diesel saltaria para 14% até março e 15% depois disso. Segundo o IBP, a decisão é fundamental para a previsibilidade dos agentes na organização das suas operações logísticas que garantem o abastecimento do País. Isso porque a contratação do biodiesel para mistura acontece antes do início de cada bimestre civil.

Na prática, a medida prejudica os fabricantes do combustível vegetal e favorece distribuidoras de combustíveis, das quais as três maiores (Vibra, Raizen e Ipiranga) são representadas pelo IBP. O período de transição também é importante para que seja concluída a revisão das especificações de alguns tipos de biodiesel pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que permitiria adequar o combustível à evolução tecnológica dos motores antes da aplicação de teores maiores na mistura.

O IBP também destacou as vantagens de o CNPE validar para a mistura do combustível um biodiesel produzido a partir de novos processos de produção, casos do diesel verde e da parcela renovável do diesel de coprocessamento. Mais uma vez, essa decisão favorece potenciais produtores de biodiesel por esses métodos, caso da Petrobras, também associada ao IBP. Essa inclusão segundo o IBP, promove o aproveitamento adicional da biomassa renovável do Brasil, traz otimizações logísticas, viabiliza a competição entre diferentes produtos e traz benefícios quanto a preço, qualidade e oferta aos consumidores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.