22/Nov/2022

A Caramuru está em fase final de montagem de máquinas de uma planta para produzir em Itumbiara (GO) farelo de soja geneticamente modificada com 62% de proteína, conhecida como SPC. A empresa espera suprir os mercados da Ásia, Chile e Austrália, após ter consolidado vendas à Noruega de SPC não transgênico, produzido em Sorriso (MT). A obra, de R$ 250 milhões, deve ser concluída no primeiro trimestre de 2023, e a produção começar entre junho e julho. A empresa já fabrica em Goiás farelo com 48% de proteína. O portfólio de produtos com agregação de valor será aumentado. A Caramuru obteve no terceiro trimestre receita líquida de R$ 2,47 bilhões, sendo R$ 912,7 milhões com as "commodities diferenciadas", como o SPC.

A empresa investiu outros R$ 76 milhões em armazém em Sorriso (MT) para receber a safra 2022/2023. No mesmo município, concluiu estrutura para produzir 9 milhões de litros/ano de etanol a partir de melaço de soja e aguarda autorização do governo para iniciar vendas. A empresa prevê aplicar até R$ 250 milhões em 2023, mas ainda não detalha os projetos. No biodiesel, prefere esperar a posição do próximo governo sobre o teor de mistura no diesel fóssil. O setor está com capacidade ociosa, pois estava preparado para B14 (14% de mistura) e voltou a B10. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.