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21/Nov/2022

Futuros de soja caem com recuo do dólar ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta de na sexta-feira (18/11), após duas sessões de baixa. O movimento acompanhou o enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O vencimento janeiro da soja subiu 11,25 cents (0,79%) e fechou a US$ 14,28 por bushel. O mercado também foi influenciado pelo recuo do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.

Em relação à demanda pela oleaginosa, o Departamento de Alfândegas da China (GACC) informou que as importações chinesas de soja totalizaram 4,14 milhões de toneladas em outubro passado, recuo de 19% ante igual mês de 2021. O avanço do plantio no Brasil e a perspectiva de safra volumosa na América do Sul limitaram, contudo, os ganhos. A Emater-RS informou que 30% da lavoura de soja do Rio Grande do Sul está semeada. A ocorrência de chuvas entre os dias 12 e 13 de novembro e a reposição de umidade deverão acelerar e uniformizar o estabelecimento inicial, um dos fatores principais na definição do potencial produtivo. A área com soja no Estado deve ser de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 quilos por hectare.