14/Nov/2022

Os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (11/11), impulsionados pelo recuo do dólar ante as principais moedas e ante o Real e pela flexibilização da política contra a Covid-19 na China. O vencimento janeiro da oleaginosa subiu 27 cents (1,90%), e fechou a US$ 14,50 por bushel. O dólar se enfraqueceu no mundo ainda sob influência da perspectiva de que o Federal Reserve (o banco central norte-americano) deve arrefecer o ritmo de seu aperto monetário após os últimos dados de inflação nos Estados Unidos. A desvalorização do dólar torna o produto norte-americano mais atrativo para importadores e desestimula vendas de produtores brasileiros.

Os ganhos do óleo de soja, sustentados na alta do petróleo, oferecem suporte adicional às cotações. As negociações também estão sendo influenciadas pela adoção, pelo governo chinês, de medidas para diminuir o rigor de sua atual política de Covid zero, o que alimenta a expectativa de reaquecimento da demanda do país por commodities. O movimento sustentou diversas commodities agrícolas, metálicas e energéticas. Isso levou investidores de volta às compras de contratos de commodities já que eles vinham aguardando um afastamento da política de Covid zero. Entre as mudanças propostas na China, estão a redução do número de categorias para designar o risco de cada região do país, deixando apenas os níveis "baixo" e "alto" e retirando o "médio", e um período menor de quarentena obrigatória a viajantes que entram no país.