10/Nov/2022

Segundo a Dakang Brazil, que controla as empresas Fiagril, Belagrícola e Fex Agro, mesmo com os planos e investimentos recentes para aumentar sua produção local de soja, a China deve continuar importando a oleaginosa nos próximos anos. A China não será autossuficiente em soja. A necessidade de importação da China continua. O investimento chinês em esmagamento está crescendo, além do investimento em setores de proteína e esmagamento de soja. A China também tem muitas limitações em relação a clima e a recursos naturais. Assim, a China não deve parar de comprar soja brasileira ou diminuir. Há possibilidade de o Brasil exportar milho para a China com a abertura do mercado chinês. Deve haver uma interessante evolução nos próximos anos na exportação de milho do Brasil para China.

O Brasil também tem oportunidade para exportar produtos de maior valor agregado à China. A China também vai continuar importando carne, mas há crescimento da população vegetariana. Além da China, há oportunidades para Brasil exportar para países como Indonésia, que tem grande população. Antes de olhar outras regiões, o País precisa agregar valor. Há demanda especialmente da demanda do Meio Oeste e do Sudeste da Ásia. A África pode se tornar nos próximos anos um concorrente importante do Brasil, ao tamanho dos Estados Unidos, na exportação de alimentos. A África também está crescendo e tende a ser fornecedor de alimentos. Não será um mercado tão relevante para exportação do Brasil no futuro por causa das suas condições semelhantes de clima e agricultura. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.