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09/Nov/2022

Setor busca sistema de classificação mais eficiente

A demanda por uma classificação mais eficiente para a soja motivou a Brasil Agritest a buscar um procedimento consonante com os tempos digitais. Nos últimos 40 anos, o procedimento de classificação de grãos de soja tem sido o mesmo, feito de forma manual e visual, a olho nu. Esse processo acarreta erros motivados pela subjetividade e, principalmente, pela parcialidade. Fundada em 2017, a Brasil Agritest pretende oferecer um modelo de classificação mais científico e confiável, por meio de uma ferramenta que deve chegar ao mercado no primeiro trimestre do próximo ano. Desde 2018, por meio de uma cooperação com a Embrapa Instrumentação Agropecuária, de São Carlos (SP), a empresa desenvolve um equipamento para classificar os grãos de forma objetiva, rápida e segura.

O modelo permite dispensar o porte do grão, que é outra necessidade do procedimento manual vigente até hoje. O sistema emprega óptica fotônica que permite, através da luz, identificar informações físico-químicas das características dos grãos. A tecnologia está em fase final de desenvolvimento. O mecanismo permitirá a agregação de valor para toda a cadeia. Hoje, todo o complexo soja, desde a fazenda até os portos, é afetado pelo gargalo na classificação. No pós-colheita, toda vez que a soja passa de mão em mão precisa ser novamente classificada. O setor produtivo tem se incomodado um pouco com o fato de a carga vendida ser inspecionada pelo comprador, seja trading ou cooperativa. Então, de fato, isso ajudaria a apaziguar pelo menos o início dessa cadeira de suprimentos.

Além disso, o novo processo deve beneficiar as próprias tradings e amenizar o custo logístico provocado pela demora na classificação. Isso ajudaria consideravelmente todo o complexo soja brasileiro. O procedimento seria vantajoso para ajudar o Brasil a escoar essa carga de forma pacífica e eficiente. Nos últimos anos, a empresa tem participado de editais e, neste momento, está procurando funding para estruturar a comercialização no Brasil. Além da Embrapa, a empresa tem cinco parceiros que contribuem com a pesquisa. No momento, a empresa está fazendo um cronograma de validação com a esfera privada e pública, é um alinhamento para a fase final, de validação. passo seguinte é a operação em outros países produtores da América do Sul como a Argentina e o Paraguai. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.