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04/Nov/2022

Biodiesel: setor pede previsibilidade ao novo governo

A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) pediu previsibilidade e segurança jurídica na futura gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin. Hoje, a ociosidade nas usinas de biodiesel é superior a 50%, e diversas unidades estão lutando dia após dia para não fechar as portas. Deste modo, a entidade clama ao novo governo: previsibilidade e segurança jurídica, a fim de que os empresários do setor possam retomar investimentos e contratações. A Ubrabio defende que o governo cumpra com o cronograma de aumento da mistura do biodiesel ao diesel fóssil.

O percentual do mix está em 10% desde novembro de 2021, quando o presidente Jair Bolsonaro decidiu não avançar com o percentual anual, citando preços mais altos da matéria-prima. Já deveria estar em 14% (B14). É preciso retomar esse cronograma de aumentos já em 2023 e seguir evoluindo até alcançar o B20 em 2028. A entidade se colocou à disposição para o diálogo e cooperação com o novo governo. Assim como fizeram outros setores da economia, a indústria do biodiesel entregou suas propostas às principais candidaturas durante a campanha presidencial.

No documento, foi reiterado o desejo de que a transição do combustível fóssil por renovável seja uma prioridade do País. A entidade ressaltou, ainda, a importância da COP-27, que se inicia neste domingo (06/11) no Egito. O evento será marcado pela busca de soluções para a transição energética e de uma economia menos dependente de combustíveis fósseis. O Brasil, felizmente, tem todos os instrumentos para ser solução desta meta global. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.