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01/Nov/2022

Futuros de soja avançam com dólar fraco ante Real

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta nesta segunda-feira (31/10). O mercado foi influenciado em parte pelo enfraquecimento do dólar ante o Real, que tende a desestimular as exportações brasileiras. O Brasil é o principal concorrente dos Estados Unidos no mercado de exportação de soja. O desempenho do óleo de soja, que subiu 2%, também deu suporte às cotações. O derivado, por sua vez, avançou com a notícia de que a Rússia suspendeu sua participação no acordo para o corredor de exportação de grãos no Mar Negro. Isso deve afetar negativamente os embarques de óleo de girassol da Ucrânia.

O vencimento janeiro da oleaginosa ganhou 19,25 cents (1,37%), e fechou a US$ 14,19 por bushel. A alta foi limitada por preocupações com o baixo nível do Rio Mississippi, que vem atrapalhando o transporte de grãos por barcaças. A meteorologia informou que chuvas no fim de semana melhoraram uma pouco a situação, mas que mais precipitações são necessárias. Nesta semana, a expectativa é de tempo predominantemente seco, o que deve manter o nível do rio praticamente inalterado. O avanço do plantio no Brasil também pesou sobre as cotações. De acordo com a AgRural, produtores tinham semeado 46% da área total estimada até o dia 27 de outubro, em comparação a 34% uma semana antes.

O número representa avanço de 12% na semana, mas atraso de 6% na comparação com os 52% de igual período do ano passado. O tempo mais firme na semana passada favoreceu o avanço das plantadeiras, especialmente no Paraná e em Santa Catarina, embora a semeadura ainda esteja em ritmo mais lento do que o normal nos dois Estados. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 2,57 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana até 27 de outubro, queda de 11,8% ante a semana anterior.