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01/Nov/2022

Biocombustíveis: setor pede uma política de Estado

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) cumprimentou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que deseja que a substituição do combustível fóssil por renovável seja uma prioridade do futuro governo. O setor de biocombustíveis defende que a pauta da transição energética deve estar refletida numa política de Estado de longo prazo e espera que esse processo se mantenha com a definição de legislação e marcos regulatórios no âmbito do Congresso Nacional.

Para a entidade, o apoio parlamentar é fundamental para assegurar o desenvolvimento dos biocombustíveis, com previsibilidade. A Aprobio defende o cumprimento da mistura obrigatória de 14% de biodiesel ao diesel fóssil (B14) a partir de janeiro de 2023, prevista em lei, e do B15 a partir de março do mesmo ano e reforçou que o mais importante neste momento é seguir garantindo a previsibilidade dos programas atuais do etanol e do biodiesel.

Para a entidade, o novo governo deve destacar as externalidades positivas da substituição do combustível fóssil por renovável, como o impacto socioambiental, a segurança energética e alimentar, a saúde, a economia e o emprego verde, além da influência positiva para a agricultura familiar, no caso específico do biodiesel. A Aprobio disse que atuará, durante a próxima gestão, com foco no aumento progressivo de 1% ao ano até B20 em março de 2028 e a adoção de pelo menos B20 em todo o diesel vendido nas regiões metropolitanas brasileiras a partir do próximo ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.